quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Angústia

Desculpe se eu pareço tão cheia de pessimismo,você diz que você se preocupa e eu sei que é isso mesmo.Mas esta é minha experiência e a minha conclusão só faz sentido. 

Só porque eu amo você e você me ama isso não significa que nós fomos feitos um para o outro na maioria das circunstâncias eu sei o meu destino mas nessa coisa de amor não não entendo o jogo porque parece tal como aqueles que desistem eles só terminam perdendo um amigo 
Eu tenho certeza embora eu não tenha certeza mas se nunca tentarmos Nós nunca vamos saber portanto é  melhor ter amado a não ter amado nunca
não tentar é pior do que tropeçar e cair e se isso acontecer eu prefiro estar com você
Porque pelo menos existirão doces memórias da GENTE.

 

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

QUANDO O DESEJO SE EVAPORA, O QUE ACONTECE?

     " Todas as mulheres se podem escusar ao contacto íntimo com os seus parceiros, inventando uma boa desculpa.  A questão é : por que o fazem? "



       Não é razão para alarme ou pânico e muito menos para considerar a hipótese de ser frígida,para os homens este assunto pode ser um pouco e tanto delicado,pois quando a parceira desperta um certo desinteresse para o sexo ou intimidade,para eles é sinónimo de que algo esta mal  ou de que ele ja não a satisfaz,mas é aí que eles enganam-se. Todas as mulheres já passaram, passam ou irão passar por uma perda do desejo sexual,normalmente, as que se sentem desmotivadas tendem a falar com as amigas, outras preferem falar com psicólogos ou psiquiatras. Poucas são as que tentam uma conversa com o seu parceiro pois tentam não ferir o ego dele, ou sentem-se desconfortáveis em falar sobre isso com os mesmos. Em relação a este, há duas possíveis reacções: ou fingem prazer, mantendo-o na ignorância da realidade, ou fogem de qualquer contacto íntimo, gerando por sua vez no parceiro a sensação de rejeição. Mas será que é ele o responsável pela ausência completa de fantasias eróticas e do desejo de fazer sexo?
    Fiz uma pequena investigação falando com uma especialista( Ginecologista) e eis a sua opinião: “Implica uma diminuição da libido e o tratamento desse mesmo quadro – que envolve fármacos, os chamados antidepressivos – ajuda a agravar a diminuição da libido. Ou seja, temos o quadro depressivo que é caracterizado por astenia, desinvestimentos no quotidiano e em si mesma, humor deprimido. As mulheres perdem a vontade de se arranjar e de fazer coisas, perdem o entusiasmo por actividades que antigamente as motivavam muito e também perdem a libido. Esta é a principal razão pela qual as pessoas recorrem a uma consulta de psiquiatria.”
O desajuste dá-se quando um dos parceiros da relação se sente rejeitado e o outro, por sua vez, se sente culpado: “O outro elemento sentir-se-á rejeitado pela não predisposição para um contacto sexual e muitas pessoas não entendem que isso não tem a ver com o próprio, nem com a performance que eles possam ter. Tem a ver com o estado de humor deprimido, que implica um certo cansaço psicológico e físico. Tentar explicar isto é muito complicado. É raro o elemento do sexo masculino que não se situe no centro da questão. Daí a rejeição e a frustração, já que se sentem atingidos na sua virilidade. Por outro lado, existe a culpabilização do sexo feminino: ‘Não sou boa na cama. Não sei o que se passa comigo.’”
Mas existem outros factores que determinam a diminuição da libido. "Pode acontecer no início da menopausa, durante a gravidez ou no pós-parto, devido a alterações hormonais, ou quando as pessoas estão com uma vida cheia de stress e problemas para resolver. Para a diminuição da libido contribuem também “as relações com extrema facilidade. Mata-se a curiosidade e a coisa morre por ali. É a relação chewing-gum”. E a psiquiatra sugere: “Uma coisa mais sedutora seria uma única relação, mas com perfeccionismo, com o culto de uma intimidade grande, de um certo despudor da alma e do corpo, o erotismo na totalidade. Um certo espaço de exploração com uma mesma relação implica o melhoramento da mesma.”
Mas se a diminuição da libido é algo normal e recorrente – “Todas as mulheres notarão, até ao longo do próprio ciclo do mês, alturas em que a libido está mais incendiada e outras em que está mais ténue” –, a aversão sexual já é uma questão mais complexa: “Se uma mulher ao longo da sua vida nunca obteve prazer sexual com o parceiro, pode ser inépcia deste. Mulheres com vários parceiros que nunca tiveram orgasmo e não têm qualquer apetência para uma relação sexual saudável, eventualmente têm um problema de frigidez. E isso pode e deve ser resolvido do ponto de vista médico”, explicou a Doctora

      Melhorar e incrementar o potencial sexual é legítimo e é humano. Mas tomar doses de químicos para fazer renascer o desejo perdido são medidas que fazem mais sentido “quando, em simultâneo com a parte física, se junta uma boa dose de afecto”. Para a psiquiatra, o primeiro passo a dar para a tentativa de resolução de um problema tão complexo para o casal é este começar a interrogar-se: “Tem de questionar o que se está a passar, saber se está a atravessar um período depressivo, se a relação está a esfriar um bocadinho. Ou seja, no âmbito psicológico, tentar perceber quais as motivações que diminuíram a libido. Isto é muito importante para resolver a questão. Sem perceber o porquê, não é o químico que resolve, apenas tira o sintoma. A questão de fundo é o tal questionar-se sobre ela própria e a relação.”